A travessia de Amyr Klink

Em 1984, o navegador brasileiro Amyr Klink se tornou o primeiro homem a cruzar o Atlântico remando sozinho

Partiu da cidade de Luderitz, na Namíbia (no sul da África), e chegou à praia da Espera, em Arembepe (a 74 quilômetros de Salvador, na Bahia)

Ficou 101 dias no mar e percorreu 7.000 quilômetros

Seu barco, o Paraty, era de madeira e media 5,95 metros de comprimento

Amyr ficou três anos preparando a viagem. Quando chegou à Bahia, disse: "Este é o melhor dia da minha vida"

Depois, ele publicou um livro, o best-seller "Cem Dias entre o Céu e o Mar", em que conta como foi ficar sozinho no meio de tubarões, baleias e ondas gigantes

A viagem quase deixou de acontecer devido à resistência do governo sul-africano –antes de chegar à Namíbia, ele teve que passar pela Cidade do Cabo

Devido ao fracasso de três tentativas anteriores de cruzar o Atlântico Sul a partir da África, os burocratas do país estavam determinados a não liberá-lo

Só cederam depois que Klink assinou uma "declaração em que eu recusava qualquer tipo de socorro, isentando as autoridades sul-africanas de toda responsabilidade em caso de desastre"

Depois do Atlântico, Klink realizou várias outras viagens. Em 1998 ele fez uma expedição de veleiro ao redor da Antártida

Ele passou pelo Atlântico, Índico e Pacífico, dando uma volta completa no eixo imaginário do planeta Terra. Klink foi o primeiro homem a percorrer essa rota sozinho

Existem outras maneiras menos radicas de conhecer a Antártida. Conheça:

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TEXTOS

Folha de S.Paulo

IMAGENS

Amyr Klink/Divulgação/Reprodução, Henrique Martin/Folhapress

PRODUÇÃO DE WEB STORIES

Ana Luísa Moraes